Em 1727, o Sargento-mor Francisco de Melo Palheta fez história ao trazer as primeiras sementes de café da Etiópia para o Brasil. Graças ao solo fértil da região norte, mais especificamente no solo paraense, o Brasil lidera o ranking mundial como o maior produtor e exportador da segunda bebida mais consumida no mundo, ficando atrás apenas da água.

Não faz muito tempo, nossas vidas foram viradas de cabeça para baixo pela pandemia de COVID-19, deixando-nos com a crença de que nada mais seria como antes. Em muitos aspectos, isso se revelou verdadeiro. Mudanças ocorreram após a experiência global de dois anos que nos fez perceber a importância de fazer uma pausa. Muitas pessoas se viram precisando desconectar do mundo virtual e se reconectar com a realidade. O mundo analógico fez um retorno, e isso parecia inevitável.

Quando se pensa no Rio de Janeiro, muitos imaginam as praias deslumbrantes além dos icônicos pontos turísticos e a agitação urbana. No entanto, há lugares na cidade que permanecem escondidos dos holofotes turísticos, mas que guardam uma riqueza de história, cultura e beleza natural. O bairro do Cosme Velho é um desses tesouros escondidos onde a arte e o aroma do café se misturam em um cenário bucólico e encantador.

Às vezes, o medo do desconhecido nos impede de explorar novos sabores, levando-nos a perder experiências únicas. Assim como alguém que ama carne pode hesitar em experimentar pratos veganos, algumas pessoas relutam em se aventurar em bebidas diferentes das que estão acostumadas. Será que estamos presos em nossa zona de conforto gastronômica?

Em meio ao São Paulo Festival Coffee deste ano, uma cena intrigante chamou nossa atenção: a presença simultânea do chá, vinho e café em diferentes estandes despertou reflexões. O que será que une essas três bebidas, atraindo entusiastas de todas as vertentes?

Uma das facetas fundamentais da experiência em qualquer estabelecimento é o atendimento. A respeito dele, ouvimos muitas opiniões. Uma delas é que a qualidade do atendimento deve ser excelente e que qualquer erro pode resultar na perda de um cliente para sempre. No entanto, devemos nos perguntar: é esse o tipo de cliente com o qual desejamos nos relacionar? Aquele que não é capaz de ter paciência e empatia diante de eventuais equívocos cometidos por um atendente? Reconhecemos a importância de não fazer distinções entre os clientes que frequentam nosso café, mas valorizamos a cordialidade e a empatia como princípios inegociáveis.